sábado, 25 de julho de 2009

Ladainha da minha morte


Envolto a uma nuvem negra estou

Algo que me toma, domina

Angustia, tristeza, lamento

Não sei como aqui vim parar


Nos braços da morte estou

Não sinto mais meu corpo e minha alma

Meu coração já fraco pela dor

Não resistirá por muito mais tempo


E como um ser pálido

Um fantasma na noite

Foi vivendo, sobrevivendo

Na inútil de esperança de que ainda há luz


Nos braços da morte estou

Não sinto meu corpo e minha alma

Meu coração já fraco pela dor

Não resistirá por muito mais tempo


Talvez a morte me liberte

Das lamurias de uma magoa profunda

Pensando assim talvez ainda restará

Uma chance para encontrar a paz


Nos braços da morte estou

Não sinto meu corpo e minha alma

Meu coração já fraco pela dor

Não resistirá por muito tempo

Um comentário:

  1. Está muito bom.
    "Na inútil de esperança de que ainda há luz"
    Não seria:
    Na inútil esperança de que ainda haja luz?

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