sexta-feira, 27 de novembro de 2009


Essa é uma poesia de uma amiga, que me encantou com o potencial...




Tempo que passa constante
Me persegue...
Me consome...
Arrastando-se me arrebata
Me devora
Me come!
Aos meus medos, meus anseios;
Se mostrando indiferente
Feito navalha
Sem piedade
Cortando minha carne doente!
Adoecida pelo tempo
E corroída...
E envelhecida...
Que em pedaços
Vai se arrastando
E lentamente levando a vida
E o tempo ingrato
Me dá migalhas
Do seu carinho, sua atenção.
E eu degradante
Viro um fantoche;
Um brinquedinho em suas mãos!

Daniele Celestino

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