Um dia escrevi neste mesmo blog um texto que falava sobre o
tempo da ampulheta que limita a convivência com alguma pessoa (vide postagem em
20 de julho deste ano) e creio que neste momento a areia da ampulheta se
esvaziou e eu estou deixando a vida de muitos por aqui.
Muito aprendi e estou aprendendo com as pessoas que eu
convivi e convivo. Venho agradecer a cada um que soube me aceitar em suas vidas,
mesmo eu sendo inflexível e arrogante muitas vezes, as que ficaram souberam
relevar-se sobre a minha indelicadeza e hoje vejo o quanto eles foram adultos e
eu infantil.
Eu aprendi também que o abraço é a maneira universal de
demonstrar o tanto que alguém importa pra você no gestual, e as vezes nenhuma
palavra ira superar o calor de um abraço. Eu queria poder abraçar cada um de
vocês, desta cidade, mas eu não suportaria a dor de partir. Um dia espero
voltar e ao invés de abrações e partidas, sejam abraços e bem vindas.
Eu saio de São Paulo, com muitos ensinamentos e eu os
levarei por toda minha vida, e abraço minha nova casa, as pessoas que entraram
em minha vida com o mesmo carinho com que fui recebido na vida de cada um de
vocês. Isso não é um adeus e sim um até breve. Os levarei por todo caminho
aonde meus pés me levarem.
Aquele abraço...
Ass: Marcelo Alves