Em algum lugar do Brasil, a luz de um anjo apagara. Foi sentida nos 4 cantos do mundo sua energia cósmica se retraindo e explodindo em milhões de partículas.
Com tristeza muitos outros anjos choraram sua partida.
Não entendiam como anjo tão poderoso fora derrotado por alguém ou algo. Não concebiam que até o mais fortes dos anjos pudera cair assim.
Após vários ciclos no planeta terra, ele via-se acuado por sentimentos humanos, coisa que nenhum anjo se atreveria ter, pois somente os homens têm tamanha resistência para agüentar coisas como o amor, ódio entre outros sentimentos que doem na carne e no espírito.
Não, não fora por livre arbítrio que se matara,
Tudo começara quando no inicio era dividido entre dois reinos, um do dia e o da noite. Anjos travavam uma batalha sem fim para assumir o controle dos dois mundos, mas um anjo denominado como o filho da noite, só queria a paz entre os dois Anjos-Deuses.
Tudo culminou em um numero de perdas infindas até que o pai celestial resolveu adiar a destruição. Com sua força suprema aprisionou dia e noite no mesmo mundo ambos divididos por 12 horas de reinado cada, e desde o inicio, seres híbridos e humanos vivam na terra.
Assim como os seres humanos todo anjo fora feito em par, tendo assim um companheiro inseparável.
Poucos sabiam que para um anjo não existe a morte física, um anjo que “falece” acaba se tornando humano e entra no clico da reencarnação. E assim a parceira do celeste em questão resolveu abrir mão da imortalidade.
Por anos e anos, ele vagou no mundo solitário e onde passava apontavam e dizia lá vai o alado, que além as asas, perdera seu amor. E por essa ligação com sua parceria ele tomou uma decisão.
E em algum lugar do Brasil a luz de um anjo apagara.
sábado, 11 de dezembro de 2010
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Nota...
Bem resolvi juntar as partes de "Uma História Sobre o Amor” para que leitores recentes pudessem acompanhar esse texto, ele em nada oi alterado por isso não sei se terá nexo para todos
Mais os que leram aos picados não restam, duvidas, será uma boa leitura
Obrigado...
ps: comentem
Mais os que leram aos picados não restam, duvidas, será uma boa leitura
Obrigado...
ps: comentem
Uma História sobre o Amor (completo)
Tudo era novo ao jovem Lucas, a escola, as pessoas, a cidade, enfim, tudo parecia não fazer sentido.
Até os amigos eram diferentes mais uma pessoa em especial o intrigava mais. A cada dia que passava, mais e mais, algo dentro dele dizia que não estava bem. Uma leve tristeza, que ele tentava explicar por estar num lugar novo.
Inquietação, ele afirmava ser pressão de exercícios do colégio e uma vontade louca de falar com ela, que ele não conseguia segurar
A coisa que ele mais desejava era que a hora passasse rápido até poder ver ela novamente. Só uma coisa que ele não percebia: ele estava se apaixonando...
Tudo o que ele mais queria era poder falar de seus sentimentos, mais como fazer isso? Ele já se apaixonara outras vezes, mas agora era algo diferente. Não havia uma atração física latente e sim emocional, fora do padrão de relacionamento de qualquer jovem hoje em dia.
Com isso sem saber o que falar, ele foi se aproximando como pode, e demonstrando o carinho que sentia. Mas será que isso era suficiente para que ela notasse?
Os dias foram se passando, e ele se envolvendo. O carinho já era recíproco e isso era mais que o suficiente para o inicio. Mas, ele sabia que com ela ele teria que ter calma, para não a assustar. O encanto crescendo os dois se aproximando, tudo caminhava bem entre os dois, mas algumas pessoas se sentiram incomodadas. Só que nada, nem ninguém, iriam acabar com que eles já tinham.
Não que ele pudesse nomear o que havia entre eles, mais sim havia algo...
A incerteza de um futuro juntos assustava o jovem Lucas. Ele seria capaz de conseguir por fim concretizar o que já tinha começado com ela? Tudo parecia improvável, pois ela ainda não estava preparada para algo tão importante como um relacionamento.
Mais ele, determinado e apaixonado não iria colocar tudo a perder por pressa, ele segurou em sua mão e deu a ela o tempo necessário pra pensar...
E o jovem Lucas dividia cada vez mais sua vida com ela, historia antigas talvez já esquecidas tudo ele fizesse questão de repartir o sentimento guardado a todo o momento. Ele soube também de detalhes da vida dela, coisas que já a machucaram, isso ele ouviu com atenção para nunca a machucar e definitivamente ele soube que era paixão o que sentia...
Lucas percebia que ela estava distante, algo a incomodava.
Será que o problema é eu? Ele pensou. Mas o problema estava muito alem de sua compreensão. Ele sabia que se não fizesse algo, acabaria perdendo o que já tinha conquistado e isso o sufocava.
Então em uma noite resolver perguntar o que ela sentia mais não obteve a resposta, então entendeu que o melhor a fazer seria um gesto, segurando-a pelas mãos a abraçou
E os dois mais uma vez se aproximaram...
Com a chegada da primavera, chega também uma má noticia. Ela teria que partir por algum tempo. Isso detonou o coração de Lucas, como se sofresse a dor de ter mil adagas contra seu peito. Teria que buscar uma saída para amenizar a saudade, mais ele não queria pensar nisso agora, embora em seus pensamentos indagasse por que o destino armou essa para ele. Seria um tipo de teste? Ele estaria preparado para ficar longe dela?
Certamente que a resposta ele não sabia ainda, embora desejasse que fosse um sonho essa noticia.
E com os dias se passando, mais ele não sabe o que fazer, a única coisa que cabe nesse momento era um longo e interminável abraço...
Os dias estavam se tornando cada vez mais difíceis, a pressão crescia a cada dia. Lucas não conseguia administrar a pressão embora muito tentasse.
Seu humor não era o mesmo, suas notas baixas, tudo o que ele tinha em mente era ela. Isso estava se tornando uma doença, e ele tinha que fazer algo.
Eles sentaram pra conversar, e descobriu que com ela acontecia a mesma coisa.
Ambos estavam cativos desse amor e o que os destruía era a incerteza do futuro. Mesmo com tudo contra a corrente ele se encheu de força, pois acreditava no que sentia e ambos seguiram em frente...
Cair.
Essa foi a ultima sensação que Lucas sentira. Como se o mundo ficasse abalado por um mega terremoto.
Ela resolveu partir e levou consigo tudo o que restava dele.
Ele agora teria que aceitar os fatos de quem nem toda historia de amor acaba com final feliz.
Ele ainda sentira falta do perfume no cabelo, o ar quente que respirava em seu pescoço e as palavras doces que eram sussurradas ao seu ouvido. Ele teria que infelizmente seguir o seu caminho sozinho. Mas algo ainda enchia Lucas de esperança: ele ainda estava vivo...
Até os amigos eram diferentes mais uma pessoa em especial o intrigava mais. A cada dia que passava, mais e mais, algo dentro dele dizia que não estava bem. Uma leve tristeza, que ele tentava explicar por estar num lugar novo.
Inquietação, ele afirmava ser pressão de exercícios do colégio e uma vontade louca de falar com ela, que ele não conseguia segurar
A coisa que ele mais desejava era que a hora passasse rápido até poder ver ela novamente. Só uma coisa que ele não percebia: ele estava se apaixonando...
Tudo o que ele mais queria era poder falar de seus sentimentos, mais como fazer isso? Ele já se apaixonara outras vezes, mas agora era algo diferente. Não havia uma atração física latente e sim emocional, fora do padrão de relacionamento de qualquer jovem hoje em dia.
Com isso sem saber o que falar, ele foi se aproximando como pode, e demonstrando o carinho que sentia. Mas será que isso era suficiente para que ela notasse?
Os dias foram se passando, e ele se envolvendo. O carinho já era recíproco e isso era mais que o suficiente para o inicio. Mas, ele sabia que com ela ele teria que ter calma, para não a assustar. O encanto crescendo os dois se aproximando, tudo caminhava bem entre os dois, mas algumas pessoas se sentiram incomodadas. Só que nada, nem ninguém, iriam acabar com que eles já tinham.
Não que ele pudesse nomear o que havia entre eles, mais sim havia algo...
A incerteza de um futuro juntos assustava o jovem Lucas. Ele seria capaz de conseguir por fim concretizar o que já tinha começado com ela? Tudo parecia improvável, pois ela ainda não estava preparada para algo tão importante como um relacionamento.
Mais ele, determinado e apaixonado não iria colocar tudo a perder por pressa, ele segurou em sua mão e deu a ela o tempo necessário pra pensar...
E o jovem Lucas dividia cada vez mais sua vida com ela, historia antigas talvez já esquecidas tudo ele fizesse questão de repartir o sentimento guardado a todo o momento. Ele soube também de detalhes da vida dela, coisas que já a machucaram, isso ele ouviu com atenção para nunca a machucar e definitivamente ele soube que era paixão o que sentia...
Lucas percebia que ela estava distante, algo a incomodava.
Será que o problema é eu? Ele pensou. Mas o problema estava muito alem de sua compreensão. Ele sabia que se não fizesse algo, acabaria perdendo o que já tinha conquistado e isso o sufocava.
Então em uma noite resolver perguntar o que ela sentia mais não obteve a resposta, então entendeu que o melhor a fazer seria um gesto, segurando-a pelas mãos a abraçou
E os dois mais uma vez se aproximaram...
Com a chegada da primavera, chega também uma má noticia. Ela teria que partir por algum tempo. Isso detonou o coração de Lucas, como se sofresse a dor de ter mil adagas contra seu peito. Teria que buscar uma saída para amenizar a saudade, mais ele não queria pensar nisso agora, embora em seus pensamentos indagasse por que o destino armou essa para ele. Seria um tipo de teste? Ele estaria preparado para ficar longe dela?
Certamente que a resposta ele não sabia ainda, embora desejasse que fosse um sonho essa noticia.
E com os dias se passando, mais ele não sabe o que fazer, a única coisa que cabe nesse momento era um longo e interminável abraço...
Os dias estavam se tornando cada vez mais difíceis, a pressão crescia a cada dia. Lucas não conseguia administrar a pressão embora muito tentasse.
Seu humor não era o mesmo, suas notas baixas, tudo o que ele tinha em mente era ela. Isso estava se tornando uma doença, e ele tinha que fazer algo.
Eles sentaram pra conversar, e descobriu que com ela acontecia a mesma coisa.
Ambos estavam cativos desse amor e o que os destruía era a incerteza do futuro. Mesmo com tudo contra a corrente ele se encheu de força, pois acreditava no que sentia e ambos seguiram em frente...
Cair.
Essa foi a ultima sensação que Lucas sentira. Como se o mundo ficasse abalado por um mega terremoto.
Ela resolveu partir e levou consigo tudo o que restava dele.
Ele agora teria que aceitar os fatos de quem nem toda historia de amor acaba com final feliz.
Ele ainda sentira falta do perfume no cabelo, o ar quente que respirava em seu pescoço e as palavras doces que eram sussurradas ao seu ouvido. Ele teria que infelizmente seguir o seu caminho sozinho. Mas algo ainda enchia Lucas de esperança: ele ainda estava vivo...
Uma história sobre o amor FINAL
Cair.
Essa foi a ultima sensação que Lucas sentira. Como se o mundo ficasse abalado por um mega terremoto.
Ela resolveu partir e levou consigo tudo o que restava dele.
Ele agora teria que aceitar os fatos de quem nem toda historia de amor acaba com final feliz.
Ele ainda sentira falta do perfume no cabelo, o ar quente que respirava em seu pescoço e as palavras doces que eram sussurradas ao seu ouvido.
Ele teria que infelizmente seguir o seu caminho sozinho. Mas algo ainda enchia Lucas de esperança: ele ainda estava vivo...
Essa foi a ultima sensação que Lucas sentira. Como se o mundo ficasse abalado por um mega terremoto.
Ela resolveu partir e levou consigo tudo o que restava dele.
Ele agora teria que aceitar os fatos de quem nem toda historia de amor acaba com final feliz.
Ele ainda sentira falta do perfume no cabelo, o ar quente que respirava em seu pescoço e as palavras doces que eram sussurradas ao seu ouvido.
Ele teria que infelizmente seguir o seu caminho sozinho. Mas algo ainda enchia Lucas de esperança: ele ainda estava vivo...
domingo, 21 de novembro de 2010
Nota do autor
Não tenho andado bem para escrever, por isso um intervalo grande no “(uma história sobre o amor)
Eu divido em partes, pois não é uma historia já criada mais sim todo dia é um capitulo a mais nesse conto
Que pode ou não ter um final feliz
Se algum leitor quiser que eu crie uma estória é só pedir em comentários abaixo desse post
Não sou um gênio nem tampouco escritor profissional, mais tentarei atingir as expectativas
Eu divido em partes, pois não é uma historia já criada mais sim todo dia é um capitulo a mais nesse conto
Que pode ou não ter um final feliz
Se algum leitor quiser que eu crie uma estória é só pedir em comentários abaixo desse post
Não sou um gênio nem tampouco escritor profissional, mais tentarei atingir as expectativas
Uma História Sobre o Amor (parte 8)
Os dias estavam se tornando cada vez mais difíceis, a pressão crescia a cada dia. Lucas não conseguia administrar a pressão embora muito tentasse.
Seu humor não era o mesmo, suas notas baixas, tudo o que ele tinha em mente era ela. Isso estava se tornando uma doença, e ele tinha que fazer algo.
Eles sentaram pra conversar, e descobriu que com ela acontecia a mesma coisa.
Ambos estavam cativos desse amor e o que os destruía era a incerteza do futuro. Mesmo com tudo contra a corrente ele se encheu de força, pois acreditava no que sentia e ambos seguiram em frente...
(continua)
Seu humor não era o mesmo, suas notas baixas, tudo o que ele tinha em mente era ela. Isso estava se tornando uma doença, e ele tinha que fazer algo.
Eles sentaram pra conversar, e descobriu que com ela acontecia a mesma coisa.
Ambos estavam cativos desse amor e o que os destruía era a incerteza do futuro. Mesmo com tudo contra a corrente ele se encheu de força, pois acreditava no que sentia e ambos seguiram em frente...
(continua)
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Uma História Sobre o Amor (parte 7)
Com a chegada da primavera, chega também uma má noticia. Ela teria que partir por algum tempo. Isso detonou o coração de Lucas, como se sofresse a dor de ter mil adagas contra seu peito. Teria que buscar uma saída para amenizar a saudade, mais ele não queria pensar nisso agora, embora em seus pensamentos indagava por que o destino armou essa para ele. Seria um tipo de teste? Ele estaria preparado para ficar longe dela?
Certamente que a resposta ele não sabia ainda, embora desejasse que fosse um sonho essa noticia.
E com os dias se passando, mais ele não sabe o que fazer, a única coisa que cabe nesse momento era um longo e interminável abraço...
(continua)
Certamente que a resposta ele não sabia ainda, embora desejasse que fosse um sonho essa noticia.
E com os dias se passando, mais ele não sabe o que fazer, a única coisa que cabe nesse momento era um longo e interminável abraço...
(continua)
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Uma História Sobre o Amor (parte 6)
Lucas percebia que ela estava distante, algo a incomodava.
Será que o problema sou eu? Ele pensou. Mas o problema estava muito alem de sua compreensão. Ele sabia que se não fizesse algo, acabaria perdendo o que já tinha conquistado e isso o sufocava.
Então em uma noite resolver perguntar o que ela sentia mais não obteve a resposta, então entendeu que o melhor a fazer seria um gesto, segurando-a pelas mãos a abraçou
E os dois mais uma vez se aproximaram...
(continua)
Será que o problema sou eu? Ele pensou. Mas o problema estava muito alem de sua compreensão. Ele sabia que se não fizesse algo, acabaria perdendo o que já tinha conquistado e isso o sufocava.
Então em uma noite resolver perguntar o que ela sentia mais não obteve a resposta, então entendeu que o melhor a fazer seria um gesto, segurando-a pelas mãos a abraçou
E os dois mais uma vez se aproximaram...
(continua)
Uma história Sobre o Amor (parte 5)
E o jovem Lucas dividia cada vez mais sua vida com ela, historia antigas talvez já esquecidas tudo ele fizesse questão de repartir o sentimento guardado a todo o momento. Ele soube também de detalhes da vida dela, coisas que já a machucaram, isso ele ouviu com atenção para nunca a machucar e definitivamente ele soube que era paixão o que sentia...
(continua)
(continua)
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Uma Historia Sobre o Amor (parte 4)
A incerteza de um futuro juntos assustava o jovem Lucas. Ele seria capaz de conseguir por fim concretizar o que já tinha começado com ela? Tudo parecia improvável, pois ela ainda não estava preparada para algo tão importante como um relacionamento.
Mais ele, determinado e apaixonado não iria colocar tudo a perder por pressa, ele segurou em sua mão e deu a ela o tempo necessário pra pensar...
(continua)
Mais ele, determinado e apaixonado não iria colocar tudo a perder por pressa, ele segurou em sua mão e deu a ela o tempo necessário pra pensar...
(continua)
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Uma História Sobre o Amor (parte 3)
Os dias foram se passando, e ele se envolvendo. O carinho já era recíproco e isso era mais que o suficiente para o inicio. Mas, ele sabia que com ela ele teria que ter calma, para não a assustar. O encanto crescendo os dois se aproximando, tudo caminhava bem entre os dois, mas algumas pessoas se sentiram incomodadas. Só que nada, nem ninguém, iria acabar com que eles já tinham.
Não que ele pudesse nomear o que havia entre eles, mais sim havia algo...
(continua)
Não que ele pudesse nomear o que havia entre eles, mais sim havia algo...
(continua)
quarta-feira, 10 de novembro de 2010
Uma História Sobre o Amor (parte2)
Tudo o que ele mais queria era poder falar de seus sentimentos, mais como fazer isso? Ele já se apaixonara outras vezes, mas agora era algo diferente. Não havia uma atração física latente e sim emocional, fora do padrão de relacionamento de qualquer jovem hoje em dia.
Com isso sem saber o que falar, ele foi se aproximando como pode, e demonstrando o carinho que sentia. Mas será que isso era suficiente para que ela notasse?
(continua)
Com isso sem saber o que falar, ele foi se aproximando como pode, e demonstrando o carinho que sentia. Mas será que isso era suficiente para que ela notasse?
(continua)
terça-feira, 9 de novembro de 2010
Uma História Sobre o Amor (parte 1)
Tudo era novo ao jovem Lucas, a escola, as pessoas, a cidade, enfim, tudo parecia não fazer sentido.
Até os amigos eram diferentes mais uma pessoa em especial o intrigava mais. A cada dia que passava, mais e mais, algo dentro dele dizia que não estava bem. Uma leve tristeza, que ele tentava explicar por estar num lugar novo.
Inquietação, que ele afirmava ser pressão de exercícios do colégio e uma vontade louca de falar com ela, que ele não conseguia segurar
A coisa que ele mais desejava era que a hora passasse rápido até ele poder ver ela novamente. Só uma coisa que ele não percebia: ele estava se apaixonando...
(continuará)
Até os amigos eram diferentes mais uma pessoa em especial o intrigava mais. A cada dia que passava, mais e mais, algo dentro dele dizia que não estava bem. Uma leve tristeza, que ele tentava explicar por estar num lugar novo.
Inquietação, que ele afirmava ser pressão de exercícios do colégio e uma vontade louca de falar com ela, que ele não conseguia segurar
A coisa que ele mais desejava era que a hora passasse rápido até ele poder ver ela novamente. Só uma coisa que ele não percebia: ele estava se apaixonando...
(continuará)
segunda-feira, 8 de novembro de 2010
post unico
Bem, estou passando só para dizer que estou testando uns layout diferenciados espero que fiquem satisfeitos com as mudanças, porque eu to curtindo isso.
Agradeço a todos leitores(poucos mais de qualidade) e todos os comentarios deixado.
Obrigado pelo carinho.
Um beijo especial, a uma pessoa especial...
cuidem-se
Agradeço a todos leitores(poucos mais de qualidade) e todos os comentarios deixado.
Obrigado pelo carinho.
Um beijo especial, a uma pessoa especial...
cuidem-se
domingo, 7 de novembro de 2010
Cuide de meu filho. Esse foi o ultimo pedido do melhor amigo que um homem possa ter.
Éramos jovens, quando a massa nazista crescia violentamente na Europa, e com isso uma grande guerra se aproximava. O exercito americano mobilizava milhares de jovens, que como nós, tínhamos um sonho.
Uns sonhavam em ter seu próprio negocio, outros com riquezas, mas eu e meu amigo só sonhávamos com a paz e a tranqüilidade de uma vida no campo.
Ele era recém casado, e antes de embarcarmos disse que Ann, sua preciosa esposa, estava grávida e eu seria padrinho, partimos felizes pelas noticias mais com o coração cheio de duvidas e medo quanto ao nosso destino na Normandia.
Mal chegamos e ficamos sabendo de baixas do grupo que foi antes de nós. Muitas famílias iriam sofrer a dor da perda de seus filhos, mais era um preço a ser pago pela guerra, preço injusto diria, pois o que nós pessoas comuns tínhamos a ver com tudo isso? A historia nos engoliu e tivemos que agüentar as conseqüências.
Estávamos planejando uma investida contra uma base Alemã mais fomos surpreendidos. Um informante deu nossa localização e armaram uma armadilha. Conseguimos escapar mais eu descuidado, acabei caindo perto de uma trincheira inimiga e no mesmo instante vi uma arma apontada para mim, meu coração parou o momento foi longo, mas quando puxaram o gatilho ele, meu herói e amigo, saltou a minha frente e recebeu uma rajada em seu peito. Recuperei-me e do chão disparei contra o alemão que caiu.
John estava ao chão sem ar, segurei-o em meu colo com lagrimas tentando entender o que tinha feito ele a entrar na frente do tiro. Eu perguntei ”o que você estava pensando?”, “por que me salvou?”, e ele apenas respondeu “você é o meu melhor amigo e o melhor homem que eu conheci, me faz um favor: cuide bem do meu filho”. E então seus olhos se fecharam mais seu coração estava aberto. E com o fim da guerra, voltei para casa com duas medalhas, mas com o coração estraçalhado.
Tratei para que Ann não ficasse sem uma proteção, e quando seu filho nasceu ganhou o nome de seu pai, um jovem que para muitos foi mais um morto em guerra, mas para mim foi um herói.
Éramos jovens, quando a massa nazista crescia violentamente na Europa, e com isso uma grande guerra se aproximava. O exercito americano mobilizava milhares de jovens, que como nós, tínhamos um sonho.
Uns sonhavam em ter seu próprio negocio, outros com riquezas, mas eu e meu amigo só sonhávamos com a paz e a tranqüilidade de uma vida no campo.
Ele era recém casado, e antes de embarcarmos disse que Ann, sua preciosa esposa, estava grávida e eu seria padrinho, partimos felizes pelas noticias mais com o coração cheio de duvidas e medo quanto ao nosso destino na Normandia.
Mal chegamos e ficamos sabendo de baixas do grupo que foi antes de nós. Muitas famílias iriam sofrer a dor da perda de seus filhos, mais era um preço a ser pago pela guerra, preço injusto diria, pois o que nós pessoas comuns tínhamos a ver com tudo isso? A historia nos engoliu e tivemos que agüentar as conseqüências.
Estávamos planejando uma investida contra uma base Alemã mais fomos surpreendidos. Um informante deu nossa localização e armaram uma armadilha. Conseguimos escapar mais eu descuidado, acabei caindo perto de uma trincheira inimiga e no mesmo instante vi uma arma apontada para mim, meu coração parou o momento foi longo, mas quando puxaram o gatilho ele, meu herói e amigo, saltou a minha frente e recebeu uma rajada em seu peito. Recuperei-me e do chão disparei contra o alemão que caiu.
John estava ao chão sem ar, segurei-o em meu colo com lagrimas tentando entender o que tinha feito ele a entrar na frente do tiro. Eu perguntei ”o que você estava pensando?”, “por que me salvou?”, e ele apenas respondeu “você é o meu melhor amigo e o melhor homem que eu conheci, me faz um favor: cuide bem do meu filho”. E então seus olhos se fecharam mais seu coração estava aberto. E com o fim da guerra, voltei para casa com duas medalhas, mas com o coração estraçalhado.
Tratei para que Ann não ficasse sem uma proteção, e quando seu filho nasceu ganhou o nome de seu pai, um jovem que para muitos foi mais um morto em guerra, mas para mim foi um herói.
sábado, 6 de novembro de 2010
Peixe Grande
Ouvi certa vez em um filme chamado Peixe Grande, que um peixe cresce de acordo com seu ambiente. Um peixe dourado de aquário nunca será maior que um de uma lagoa, e assim é o ser humano também. Alguém que se limita não cresce.
A estória que vou contar tem haver com outro peixe grande, meu pai, que literalmente por mim foi pescado.
O dia não me lembro, talvez isso aconteceu num domingo de manhã, fomos meu pai, meus dois irmãos mais velhos, os filhos de um dos irmãos e eu ainda com 4 ou 5 anos, pescar em uma lagoa aos arredores de São Paulo.
Tudo era novo para mim, afinal seria a primeira pescaria de um homem, então aquele frio na barriga por não saber o que fazer me dominava. Meu pai empolgado afinal pescar era um de seus lazeres favoritos. Estávamos todos no carro do meu irmão, só os bandeirantes da família Alves.
Chegando ao lugar uma praia de água doce maravilhosa, sol gostoso, diversão, enfim, um cenário perfeito para um final de semana em família.
Os mais velhos já pescando e eu fazendo meu papel de criança irritante pedindo pra pescar. Meu pai já meio irritado(era nervosinho ele) então arrumou uma vara para eu pescar.
Ai veio as instruções: coloque o anzol para traz junto com a vara e lance na água. Me preparei, respiração firme, lancei e pronto, ouvi um berro “ PORRA CELO, NÃO PUXA ISSO” sim, eu fisguei a orelha do meu pai. Todos riram, menos ele que pegou a vara da minha mão e disse é filho você não leva jeito pra pescar.
Em minha primeira pescaria eu consegui pegar o maior peixe do mundo, não falo de estatura em si, mais sim de personalidade. Era um peixe realmente campeão.
Após esse dia fui pescar outras vezes com ele, mais ele aprendeu uma lição, nunca mais ficou atrás de mim enquanto eu lançava o anzol a água
Esse texto é dedicado a uma pessoa que pediu que eu escrevesse algo mais feliz, então ofereço a ela e a todos os leitores essa minha boa lembrança...
A estória que vou contar tem haver com outro peixe grande, meu pai, que literalmente por mim foi pescado.
O dia não me lembro, talvez isso aconteceu num domingo de manhã, fomos meu pai, meus dois irmãos mais velhos, os filhos de um dos irmãos e eu ainda com 4 ou 5 anos, pescar em uma lagoa aos arredores de São Paulo.
Tudo era novo para mim, afinal seria a primeira pescaria de um homem, então aquele frio na barriga por não saber o que fazer me dominava. Meu pai empolgado afinal pescar era um de seus lazeres favoritos. Estávamos todos no carro do meu irmão, só os bandeirantes da família Alves.
Chegando ao lugar uma praia de água doce maravilhosa, sol gostoso, diversão, enfim, um cenário perfeito para um final de semana em família.
Os mais velhos já pescando e eu fazendo meu papel de criança irritante pedindo pra pescar. Meu pai já meio irritado(era nervosinho ele) então arrumou uma vara para eu pescar.
Ai veio as instruções: coloque o anzol para traz junto com a vara e lance na água. Me preparei, respiração firme, lancei e pronto, ouvi um berro “ PORRA CELO, NÃO PUXA ISSO” sim, eu fisguei a orelha do meu pai. Todos riram, menos ele que pegou a vara da minha mão e disse é filho você não leva jeito pra pescar.
Em minha primeira pescaria eu consegui pegar o maior peixe do mundo, não falo de estatura em si, mais sim de personalidade. Era um peixe realmente campeão.
Após esse dia fui pescar outras vezes com ele, mais ele aprendeu uma lição, nunca mais ficou atrás de mim enquanto eu lançava o anzol a água
Esse texto é dedicado a uma pessoa que pediu que eu escrevesse algo mais feliz, então ofereço a ela e a todos os leitores essa minha boa lembrança...
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Talvez no momento você não ira compreender o que me leva a lhe escrever isso, mas pretendo te falar de algo importante e que tenha o mínimo de sentido.
Nunca se preocupe com a opinião alheia sobre você,seja sempre feliz sem atrapalhar a vida de ninguém.
Ninguém, ninguém é dono de suas escolhas, portanto esteja sempre ciente de que um dia você será cobrado se fizer algo errado e agraciado por boas ações.
Se arrependa sim, isso é até bom. Arrepender-se de algo significa que você não foi sincero com o que sentia e sabe que da próxima vez vai se respeitar mais.
Quer uma paixão por dia? Tudo bem! Só não engane alguém com isso, pois não há nada pior do que ser enganado.
Tenha cuidado ao usar o “te amo”. Essa palavra não deve nunca ser usada em vão, aprenda o verdadeiro sentido de amar alguém.
Saiba ouvir, se for um sábio, escute. Se for qualquer idiota não o copie.
Seja carinhoso com pessoas do seu convivo e de atenção aos demais, não faça o contrario. As vezes a pessoa do seu convivo só precisa de um abraço.
Saiba dizer não, diga não a tudo que prejudique sua vida.
Talvez um dia você ira entender...
Nunca se preocupe com a opinião alheia sobre você,seja sempre feliz sem atrapalhar a vida de ninguém.
Ninguém, ninguém é dono de suas escolhas, portanto esteja sempre ciente de que um dia você será cobrado se fizer algo errado e agraciado por boas ações.
Se arrependa sim, isso é até bom. Arrepender-se de algo significa que você não foi sincero com o que sentia e sabe que da próxima vez vai se respeitar mais.
Quer uma paixão por dia? Tudo bem! Só não engane alguém com isso, pois não há nada pior do que ser enganado.
Tenha cuidado ao usar o “te amo”. Essa palavra não deve nunca ser usada em vão, aprenda o verdadeiro sentido de amar alguém.
Saiba ouvir, se for um sábio, escute. Se for qualquer idiota não o copie.
Seja carinhoso com pessoas do seu convivo e de atenção aos demais, não faça o contrario. As vezes a pessoa do seu convivo só precisa de um abraço.
Saiba dizer não, diga não a tudo que prejudique sua vida.
Talvez um dia você ira entender...
Olhos chorando
Lagrimas que escorrem
Entre as montanhas do olhar
...
Olhares que enxergam
Sentimentos invisíveis
Sofrível ao coração
...
Coração batendo, martelo pregando
Um prego posto nas palmas do homem
Um prego posto em minha alma
...
Alma que sente
Ausência e abandono
E a dor de mil pregos fincados no coração
Lagrimas que escorrem
Entre as montanhas do olhar
...
Olhares que enxergam
Sentimentos invisíveis
Sofrível ao coração
...
Coração batendo, martelo pregando
Um prego posto nas palmas do homem
Um prego posto em minha alma
...
Alma que sente
Ausência e abandono
E a dor de mil pregos fincados no coração
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
Os dias presentes nos mostram isso...
Sim realmente ele era um herói forte e destemido, que enfrentava seus aqui rivais: o poderoso e forte Desemprego, a Madame Injustiça, o Doutor Miséria, a Mulher Fome e o mais perigoso de todos, o Abandono Social.
Contava com a ajuda do pequenino companheiro que às vezes aparecia em bicos, o salário mínimo.
Mais como todo herói, este também tinha seu ponto fraco, o nome era “a família”. Apesar de tanto lutar contra tantos inimigos o querido, Povo Brasileiro, sofria cada vez que sua família era atacada por vilões inescrupulosos.
Por conta disso, virou de mocinho a bandido, e buscando a saída mais fácil nosso herói se marginalizou. Roubou uma vez pra comprar arroz e feijão, e foi roubando, roubando, até eu foi cobrado por isso. O senhor Justiça Criminal deu ordem de prisão ao Povo, mas ele resistiu ao ordenado e acabou matando o jovem Pai de Família, que usava uma roupa cinza e o emblema da corporação do Justiça.
Essa pequena crônica por mim escrita traduz o que acontece diariamente nas regiões periféricas das grandes cidades. Não, não estou dizendo que isso acontece com todos, mais com boa parte que sem base e sem preparo, para conseguir conquistar u bom emprego e com uma ajuda medíocre do nosso governo, o trabalhador acaba recorrendo à maneira mais fácil de poder ver seu filho não chorar de fome.
O papel dos governantes é não simplesmente dar um auxilio de 100 e alguns quebrados de reais para as famílias com filho pequeno na escola, e sim ajudar na educação e moradia, para no futuro não termos que ver nossos filhos convivendo com tamanha violência moral e física que essa cena promoveu.
Tivemos a chance de mudar isso esse ano, e a perdemos estupidamente elegendo alguém despreparado para o papel de supremo.
Espero daqui a 4 anos admitir que estava enganado, mais vendo que acharam melhor cortar verba da saúde da educação pra construir estádios pra copa do mundo ou olimpíadas, vou poder rir e apontar o dedo e dizer ”ahá eu avisei”.
O que poderíamos ter feito infelizmente não deu certo. Agora esperemos o próximo capitulo
Contava com a ajuda do pequenino companheiro que às vezes aparecia em bicos, o salário mínimo.
Mais como todo herói, este também tinha seu ponto fraco, o nome era “a família”. Apesar de tanto lutar contra tantos inimigos o querido, Povo Brasileiro, sofria cada vez que sua família era atacada por vilões inescrupulosos.
Por conta disso, virou de mocinho a bandido, e buscando a saída mais fácil nosso herói se marginalizou. Roubou uma vez pra comprar arroz e feijão, e foi roubando, roubando, até eu foi cobrado por isso. O senhor Justiça Criminal deu ordem de prisão ao Povo, mas ele resistiu ao ordenado e acabou matando o jovem Pai de Família, que usava uma roupa cinza e o emblema da corporação do Justiça.
Essa pequena crônica por mim escrita traduz o que acontece diariamente nas regiões periféricas das grandes cidades. Não, não estou dizendo que isso acontece com todos, mais com boa parte que sem base e sem preparo, para conseguir conquistar u bom emprego e com uma ajuda medíocre do nosso governo, o trabalhador acaba recorrendo à maneira mais fácil de poder ver seu filho não chorar de fome.
O papel dos governantes é não simplesmente dar um auxilio de 100 e alguns quebrados de reais para as famílias com filho pequeno na escola, e sim ajudar na educação e moradia, para no futuro não termos que ver nossos filhos convivendo com tamanha violência moral e física que essa cena promoveu.
Tivemos a chance de mudar isso esse ano, e a perdemos estupidamente elegendo alguém despreparado para o papel de supremo.
Espero daqui a 4 anos admitir que estava enganado, mais vendo que acharam melhor cortar verba da saúde da educação pra construir estádios pra copa do mundo ou olimpíadas, vou poder rir e apontar o dedo e dizer ”ahá eu avisei”.
O que poderíamos ter feito infelizmente não deu certo. Agora esperemos o próximo capitulo
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Vá embora
Se necessária é a distancia entre nós
Se o ar é mais pesado que o chumbo
Se a agonia for mais forte que o amor
Que um dia esteve aqui
Não olhe pra trás
Vá em frente e despedace meu coração
Não se preocupe com o que sobrar de mim
Tentarei me reconstruir
Usando os restos de você que aqui ficaram
Esqueça de mim
Tentarei esquecer o que fomos
Amantes, amigos ou apenas conhecidos
E apagar o seu amor
Que um dia esteve aqui comigo
Mas
Se um dia quiser voltar
Aceitaria com carinho
E me iludindo eu ficaria
Na esperança que você
Ainda me amasse como um dia amou
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Só um desabafo...
A idéia de que te perdi ainda destrói meu coração. Ter que amadurecer sem alguém pra me podar é uma das tarefas mais difíceis das quais eu tenho feito ao longo desses anos. Por que teve de ser assim?
Eu não sei se já estava preparado para o mundo, e hoje me vejo ainda sem rumo.
As pessoas deveriam dar mais valor aos detalhes da vida do que as coisas grandiosas
Hoje eu sinto saudade de todos os pequenos momentos que tivemos.
Lembro ainda da minha dor ao abraçar uma camisa sua com seu perfume, o odor do desodorante barato com seu suor é uma das coisas que sinto falta. Seu carinho e admiração é uma das coisas que mais me fazem chorar de saudade. E seu cuidado por mim? Era especial e eu por diversas vezes senti raiva das coisas que você falava pro meu bem, ah pai se eu pudesse voltar atrás, eu teria sido mais compreensivo e disciplinado só pra não te magoar.
Lembro da sua cara decepcionada comigo após saber que eu tinha “bombado” um ano na escola. Eu só gostaria de saber se ao longo da nossa convivência, quanta vez se orgulhou de mim e quanta te decepcionou.
Eu te amo e sinto sua falta,
Ass. seu filho...
Eu não sei se já estava preparado para o mundo, e hoje me vejo ainda sem rumo.
As pessoas deveriam dar mais valor aos detalhes da vida do que as coisas grandiosas
Hoje eu sinto saudade de todos os pequenos momentos que tivemos.
Lembro ainda da minha dor ao abraçar uma camisa sua com seu perfume, o odor do desodorante barato com seu suor é uma das coisas que sinto falta. Seu carinho e admiração é uma das coisas que mais me fazem chorar de saudade. E seu cuidado por mim? Era especial e eu por diversas vezes senti raiva das coisas que você falava pro meu bem, ah pai se eu pudesse voltar atrás, eu teria sido mais compreensivo e disciplinado só pra não te magoar.
Lembro da sua cara decepcionada comigo após saber que eu tinha “bombado” um ano na escola. Eu só gostaria de saber se ao longo da nossa convivência, quanta vez se orgulhou de mim e quanta te decepcionou.
Eu te amo e sinto sua falta,
Ass. seu filho...
sábado, 11 de setembro de 2010
Até agora não consegui identificar em qual caminho me perdi. Talvez se eu seguisse as instruções dadas na infância, eu saberia aonde meus pés estão me levando.
Se eu tivesse ouvido meus pais a dizer o que é certo ou errado, ou se me apegasse em alguma crença de que há alguém que sempre nos protege , ou até mesmo se eu sozinho não estivesse, essa pessoa poderia me indicar algo.
Mas, caberia a mim seguir sinais, visões, avisos e conselhos? Não, nunca fui de acreditar que alguém tinha algo de útil a me oferecer.
Muitos me alertaram sobre minha personalidade explosiva. Sei que a maioria tem razão em afirmar que sou autoritário e nervoso. Mas o que posso fazer? Mudar, claro.
As vezes me questionava o que seria a felicidade, embora tendo noções desse sentimento nunca pude afirmar o que era. Será que está em mim a capacidade de ser feliz? Para essa pergunta definitivamente sei a resposta.
A felicidade sempre esteve dentro de cada um de nós, só que não sabemos aonde a encontrar.
Alguns a tem ao lado de um grande amor, outras no fato de simplesmente respirar, ou no conforto de uma casa luxuosa, ou doando sua vida aos outros e a Deus. Muitos outros encontram noção falsa de felicidade no consumo das drogas. Esses infelizmente estão abraçando ainda mais a tristeza da dependência.
Eu, eu ainda não encontrei a minha felicidade, porem, me acostumei com o caminho árduo e cansativo que trilhei que pode no final me levar a ela.
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
Não fazia tanto tempo desde sua morte. Para mim as lembranças são tão frescas que parece que foi ontem.
Ainda que eu tentasse entender o “por que” de tudo, mal conseguia compreender a noção de estar sozinho.Ao menos era assim que me sentirá desde sua partida. Como se nada mais tivesse sumo importância.
Talvez palavras hoje me consolam, ou até mesmo, um olhar de ternura. Mas não, eu ainda lembrava de meu herói sem ter ninguém para enxugar minhas lagrimas.
O banco duro e frio da igreja foi, até agora, associei a minha vida agra, vazia e nula. Queria eu acreditar que tudo aquilo não passava de um sonho ou uma brincadeirinha sem graça.
A missa começa e minha mente viaja. Nela sobressai a imagem do grande prédio amarelo no H.C.
Passeio entre os corredores até chegar ao quarto, quando entro sou saudado com um enorme sorriso que meu herói deu-me de presente, quando corro para lhe abraçar a mente retorna com tudo e novamente sinto a gelidez do bando e da minha solidão.
Enfim a dura e cortante realidade dilacera meu coração como uma navalha. Por mais que eu esteja sofrendo, solitário e sentindo saudade, nada mudará os fatos, meu herói não ira voltar a respirar, e eu nunca mais terei novamente seu carinho e abraço.
Hoje entendi que ele não mais respira mais vive eternamente em meu coração.
Em sonho ainda o vejo debilitado na cama do hospital, mas mesmo assim, ainda é meu super herói
sábado, 14 de agosto de 2010
O Sequestro
E era isso, a vida se resumia naquele momento: eu em minha residência com uma arma apontada para minha cabeça. Ele, o carrasco, com nervos a flor da pele pela adrenalina do momento. Estava em seu primeiro assalto, pois estava precisando muito de dinheiro, mas o sistema não favorece a quem não tem estudo ou capitais. A casa cercada por viaturas, negociadores tentando acalmar o rapaz, que por sua vez se sentia mais e mais acurralado, batia tão forte que me cortou o rosto.
Eu sentia que apesar do stress do momento, ele não teria coragem de puxar o gatilho, deu pra sentir que não era isso que ele queria, ele precisava apenas de uma oportunidade.
Você se lembra da sua infância? Indaguei. Seus olhos se encheram de água e ele me mandoueu ficar quieto. Continuei: rapaz, não foi isso que você sonhou pro seu futuro quando era uma criança inocente, aposto que sonhava ter algo bom e não ser culpado e condenado por morte e por roubo. Ele baixou as mãos e o olhar e começou a falar: sabe, não tive uma infância digna. Nasci e cresci em uma comunidade pobre, não tinha quase nada na minha casa, comida? Às vezes ia dormir com dor de estomago de tanta fome. Tive que sair da escola pra ajudar em casa, meu pai não conseguia nos sustentar. Hoje sou casado, e passo pelas mesmas situações que passei na infância, e queria poder dar o melhor pro meu filho, mas veja negro, pobre e sem estudo, quem iria dar uma oportunidade parar mim? Ninguém, moço, ninguém.
O governo que deveria nos dar uma base pra mudar de vida nada faz, ninguém quer saber se amanha meu filho vai ter o que comer. Por isso estou nesse ultimo ato de desespero.
As palavras daquele rapaz soaram em minha cabeça como sinos de natal, me senti hipócrita por muitas vezes reclamar das coisas que acontecem comigo. Senti compaixão, ao ver ele se entregar para policia. Jogaram-no ao chão e batiam. Chamavam de vagabundo e outras coisas. Fui acompanhado até o batalhão para registrar a queixa.
Queixa, pensei, e o rapaz o que será da família Del se for preso? Isso ajudaria em algo? E se ele ficasse solto, tentaria novamente? E o que eu poderia fazer para ajudar?
Desisti da acusação, e o ajudei a encontrar um novo emprego.
No primeiro dia de serviço fui levar um presente para o filho dele e disse: dê a infância que você não teve para seu filho. E como maior presente que ganhei até hoje ele me olhou chorando e disse: obrigado.
quarta-feira, 11 de agosto de 2010
O navio
Não dá pra negar, o navio já deixou o porto. Abrindo passagem no imenso oceano azul e levando consigo meu coração. Ainda vejo seu rosto chorando ao acenar-me, dizendo que voltaria em breve.
Lembro-me de suas palavras dizendo que está seria uma viagem inaugural, e que seu pai por ser um homem de posses, conseguiu comprar três passagens na alta classe que estaria a bordo.
O que mais poderia eu fazer? Lutar contra a vontade do pai, sabendo que o seu namoro comigo já era repreendido por ele. Calei-me, e no momento apenas sorri, dizendo que sentiria sua falta. Seu destino final seria Nova York, seria...Alguns dizem que foi obra de Deus, outros julgam apenas como uma catástrofe e eu, eu considerava a idéia de que a coisa que mais amei tinha partido. Junto com ela mais 1.516 pessoas.
Ela foi dada como desaparecida e apesar de todos os contras, até mesmo minha descrença que gostaria de acreditar que ela um dia iria aparecer e dizer: “Ei”, eu estou bem...
Todos os dias volto a esse porto, talvez parar me iludir mais um pouco, e espero. Quem sabe tudo isso não foi apenas um sonho e eu acorde satisfeito por nunca ter acontecido? Ou até mesmo, que ela tenha se salvado e estivesse pensando em mim e em retornar.
Se eu pudesse lhe dizer algo, voltaria ao dia de sua partida e diria: volte logo meu amor, que eu te esperarei eternamente.
domingo, 1 de agosto de 2010
O Viaduto
Antonio se sentia sufocado.
Mesmo com seus 20 e poucos anos de vida, o peso da indignação o fazia sofrer. Talvez fossem só os problemas que tinha, ou apenas a força do medo de tentar lutar contra o que lhe causava dor.E ali estava parado no parapeito do viaduto, a observar os carros que passavam em alta velocidade lá em baixo, e imaginou o quão bom seria se livrar da dor.
No peito o coração já não batia, suplicava como uma batida de marreta, a mente perturbada pelas cenas que havia visto até antes de chegar à ponte.
Não tinha mais nada a perder, pois a família já o tinha negado, seu grande amor, forçado a deixá-lo e suas ultimas esperanças mortas.
Não suportou mais a condição inumana em que se encontrava, não entendia o que era o preconceito e por que a razão de ser considerado diferente dos demais. Não conseguia acreditar que ainda hoje sua opção não era aceita. Ele era normal um ser saudável como os outros, mas a sociedade o classificava como um imundo, imoral e desonrado.
Com as lagrimas rolando atravessou o parapeito se segurando firme. Tinha decidido iria soltar.
Sua mente estava tranqüila ele sentia o vendo entrar nas narinas aliviando a dor no peito, e com o semblante sereno saltou para a sua liberdade.
Mas por ironia outro jovem chorou e seu nome gritou, não entendia por que Antonio havia pulado. E na dor do amor que se partira parou e olhou no parapeito do viaduto.
E por fim entendera que essa era a única maneira de ficar livre e perto do grande amor. Não precisou de coragem, atravessou o parapeito no mesmo ponto soltou o corpo e apenas disse: espera-me Antonio, eu o amo...
quarta-feira, 28 de julho de 2010
A Espera
1-Acorde, estou a sua espera
Venha suprir a falta de um coração
Dar mais um segundo de ilusão
De alguém que se perde em uma janela
2-Não posso acordar a realidade me assusta e embora eu me faça de forte sou covarde e prefiro a segurança da ilusão dos sonhos
1-Se não pode acordar, Sonhe comigo
No frio serei seu lar
Junto de ti sempre estar
Serei seu forte, seu abrigo
2-Eu não tenho sonhos nem lar, apenas pesadelos nas noites frias, queres ser meu abrigo, mas a tempestade é muita forte e não posso me arriscar a perdê-lo
1-Se não quer me perder
Dê-me um sinal então
Alguma luz na escuridão
Pra de tu nunca esquecer...
2-Luz que luz? Um dia eu brilhei, mas aos poucos esgotei, agora só resta uma fagulha, será que vc conseguira ver?
1-Eu Vejo e fico a espera
De um dia te amar em meus braços
Mesmo ficando com o coração em pedaços
Ainda a espero em minha janela...( de Marcelo Alves e Fernanda Santos)
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